Ainda na segunda-feira, ao fim do dia, espreitei a garganta do Príncipe e o que vejo???? Pontos brancos! Uau! Ainda há dois meses atrás tinha tido uma e agora outra! Devem imaginar o estado de euforia em que eu fiquei.......
Telefonei à pediatra, contei-lhe e ela, tal como eu, também não estava com vontade de iniciar logo antibiótico, principalmente porque na amigdalite que ele teve há dois meses ficamos com a nítida sensação que não tinha sido bacteriana, uma vez que ao fim de 3 dias de antibiótico a febre se mantinha. Assim, sugeriu-me que no dia seguinte fosse fazer uma análise para determinar-se se seria bactéria ou não.
Na terça-feira de manhã lá estávamos nós no laboratório e por volta do meio-dia tínhamos o 1º resultado, negativo para o estreptococos. Assim, a toma do antibiótico estava fora de causa e continuei a controlar-lhe a febre com o ben-u-ron e o brufen.
Durante estes dias ele tem estado super bem disposto, sem qualquer queixa adicional, apenas, nos picos da febre ficava um pouquito murcho, mas logo logo arrebitava.
A última vez que teve febre foi na quarta-feira às 20horas e ontem à tarde recebi o resultado da análise de cultura e confirmou-se o negativo.
O mais complicado destes dias tem sido a questão "com quem deixar o Príncipe????". Com o papá não pode ser, ainda agora mudou de emprego, está em formação, seria muito mas mesmo muito complicado, com a avó L. lá se conseguiu a tarde de segunda e a quinta-feira inteirinha (que bem que soube), a minha empregada esteve doente e só na quarta-feira à tarde é que voltou....como vêem não tem sido nada, mas mesmo nada fácil, mas tudo se faz...tem que ser!
...saiu á rua e estava eufórico! Ele falava alto, queria ver tudo, estava num êxtase total!
Só na quinta-feira passada é que a febre começou a dar tréguas, depois de três dias a atingir picos de 39º e com intervalos de 3 horas e meia. Houve algumas vezes que o coloquei na banheira com água tépida, coisa que o Principe detesta, para ver se conseguia acelarar a descida.
Uma coisa muito boa é o facto dele nem assim, com uma amigdalite, e com as amigdalas completamente inchadas, perder o apetite. Continuou a fazer as refeições normais e apenas quando as mesmas coincidiam com um pico de febre era eu que não lhe oferecia muita comida, apenas o que julgava essencial.
Tenho que agradecer à avó L. e à minha empregada, sem elas a semana ainda tinha sido mais complicada. Uns meios dias com uma e outros com outra e lá se conseguiu.
Ontem, saimos de casa para almoçar e depois fomos levar o Principe a uma festa de aniversário de dois coleguinhas, a M. e o P.. Mal chegou ao local e viu alguns coleguinhas ficou logo super excitado, afinal, há uma semana que não os via.
Quando o fomos buscar estava super transpirado, viemos para casa, banho a correr pois os tios A. e P., a minha afilhada B. e os seus papás já estavam à nossa espera para irmos jantar. Fomos aqui e gostamos, foi muito agradavel. Depois de jantar ainda viemos para nossa casa tomar um cházinho para ajudar a digestão !
Hoje vieram cá almoçar os nossos amigos da terra do papá, a tia L. e o tio F. com os filhotes, a M. e o J.P.. O repasto foi agradável, posso destacar:
- Folhado de queijo de cabra com frutos silvestres em cama de rúcola;
- Brusketa de legumes com queijo gratinado;
- Coxas de perú com risoto de espargos e cogumelos!
Foi um almoço agradavel com companhia agradavel!
Bom, fico por aqui, vou ali ver se o Principe se vai deitar que já são horas, amanhã volta tudo ao normal.
Na noite de sábado para domingo, por volta da 4 horas da manhã comecei a ouvir o Principe chamar-me num tom muito zangado. Quando cheguei ao quarto desmanchei-me a rir pois ele estava em pé, entalado, entre a parede e a cama. Isto porque tinha-se levantado para ir ter à nossa cama, mas como o quarto estava às escuras, deu para ali umas voltas e acabou por "se perder" ali no seu próprio quarto!
Quando lhe peguei ao colo pareceu-me que estava quente, mas não dei muita importância, relacionei com o calor do quarto, levei-o para a nossa cama, pois era esse o seu objectivo e apesar de lhe dizer que era muito cedo ele insistiu. Como o papá também o achou quente optamos por lhe medir a febre e verificamos que estava com 37,8º. Não o mediquei logo de modo a ver qual a evolução da febre e ao fim de uma hora tinha 38,0º, nada de especial, mas optei por lhe dar ben-u-ron.
De manhã quando acordamos tinha novamente febre e começou a queixar-se de dores de garganta. Com a ajuda de uma colher espreitei e reparei que tinha pontos brancos, telefonei à médica e por aquilo que lhe disse achou que seria permaturo começar logo com o antibiótico, pois ele estava muito bem disposto.
Depois de almoçarmos uma cataplana no "Barbas" voltamos para casa e a febre começou a subir, chegou mesmo aos 39,0º e assim, depois de indicado pela médica começou o antibiótico.
Que chatice, ainda há dois meses tinha tomado antibiótico e agora outra vez, bolas!
Hoje, como é óbvio, ficou em casa e a febre teimou em aparecer em intervalos de 4 horas, apesar dele se manter bastante bem disposto e não perder o apetite. A garganta continua num estado péssimo apesar de parecer já estar a "rebentar".